Estrambote acróstico

A falta aguda de’ar no peito asmático
Nenhum descanso dado a dona Emília
Tampouco ao seu João, irmãos e tias
Odete, Arlete, Hilda, Jo, João.
Não pode haver no mundo amor maior.
Inda tenho este abrigo, inda me resta
O nome português do avô materno

Como’um fio’em que’es minha’alma presa.
Roubei-vos o sossego (é bem verdade!)
Inda trago no peito iníqua culpa
Sou o que sou, porque somos todos nós.
Tão perto, não importa o quão distante
Isto faz da minh’alma puro canto
Não cede, não repousa e nem conforta

O pranto, a queixa, o medo a solidão (e a morte!).

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Publicado 29/03/2021 por acristino na categoria "Acristino

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