Traduzir-se (7)

(Poema em Várias Vozes)

Mística mulher. A metafísica te concebeu? Ou será eu, que imagino e és uma qualquer. Pareces ser do céu, ou serás de um bordel? Mas és tão real. Travo durante minutos, somente para contemplar tua misteriosa e infinita beleza; e, confesso, não consigo apagar teu rosto do screensaver da minha mente. És tão linda, que não há monitor com resolução capaz de mostrar tua beleza. Não existe impressora com DPIs nesse mundo para reproduzir os detalhes de tuas linhas.
Quero tocar as curvas da tua motherboard, levá-la a EMS do clímax ao fazer teu modem pulsar de tanto prazer. Tocar, com meu joystick ereto, no slot do teu corpo, fazendo tua Sound Blaster gritar waves de êxtase. Mantenha sempre aberta a tua caixa de entrada, que eu penetrarei com jeito nos teus periféricos, ajustando a minha barra de ferramentas aos contornos da tua área de trabalho.
Por fim, atendas esse apelo passional de quem deseja integração em rede: DELEITE-ME ou DELETE-ME.

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Publicado 09/12/2014 por acristino na categoria "Traduzir-se

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