Carrego Comigo

Trago guardado num canto recôndito
Um canto, pois, que a minha voz derrama
Neste pranto, estes ais, com que suspiro
Na chama inexovel da saudade.

Este canto, este som, que vem de dentro
Dos meus gemidos, grimas e amores;
Minh’alma quer lutar côs desenganos
Isto faz da minh’alma puro canto.

Alma minha cruel, que te partiste
Ó Musa que mantém minh’alma presa
Oh, alma da minh’alma, a ingrata, a bela!

Meu canto sufocado em contracantos
Que as vozes de alegria em ais convertem
Ó, doce lira, cesse os versos tristes.

Meu canto não vale um sero conto.

Postagens relacionadas

Tags:, ,
Copyright © 2016. All rights reserved.

Publicado 27/12/2016 por acristino na categoria "BrancaFlor

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *